sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Segunda Lei de Mendel

A segunda lei de Mendel ou também enunciada por diibridismo, refere-se à segregação independente dos fatores, isto é, a separação de dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos, para formação dos gametas. 

O princípio para essa segregação tem suporte na anáfase I da divisão meiótica, instante em que ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos (duplicados), paralelamente dispostos ao longo do fuso meiótico celular. 

Dessa forma, a proposição da segunda lei de Mendel, tem como fundamento a análise dos resultados decorrentes às possibilidades que envolvem não mais o estudo de uma característica isolada (Primeira Lei de Mendel), mas o comportamento fenotípico envolvendo duas ou mais características, em conseqüência da probabilidade (combinação) de agrupamentos distintos quanto à separação dos fatores (genes alelos / genótipo) na formação dos gametas. 

Segue abaixo um exemplo prático da Segunda lei de Mendel: 

Do cruzamento de ervilhas com características puras, em homozigose dominante e recessiva respectivamente para a cor da semente (amarela e verde) e para a textura da semente (lisa e rugosa), temos a seguinte representação para a geração parental e seus gametas: 

RRVV (semente lisa e amarela) x rrvv (semente rugosa e verde) 
Gameta → RV Gameta → rv 

Desse cruzamento são originados exemplares vegetais de ervilha 100% heterozigóticas RrVv, com característica essencialmente lisa e amarela (geração F1 – primeira geração filial). 

A partir do cruzamento entre organismos da geração F1, são formados tipos diferentes de gametas e combinações diversas para constituição dos indivíduos que irão surgir após a fecundação (geração F2). 

Tipos de gametas da geração F1 → RV, Rv, rV e rv 

Prováveis combinações entre os gametas:
Proporção fenotípica obtida: 

9/16 → ervilhas com característica lisa e amarela; 
3/16 → ervilhas com característica lisa e verde; 
3/16 → ervilhas com característica rugosa e amarela; 
1/16 → ervilhas com característica rugosa e verde. 

Mendel concluiu que as características analisadas não dependiam uma das outras, portanto, são consideradas características independentes.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Reprodução e Desenvolvimento

Casos especiais de reprodução

Considerando os padrões básicos comuns de reprodução, podemos destacar alguns casos especiais, que constituem variações das modalidades reprodutivas normalmente conhecidas. Discorremos, então, sobre os casos de poliembrionia e partenogênese.


Poliembrionia

Poliembrionia é o fenômeno em que se verifica a formação de vários embriões a partir de um único zigoto.

Gêmeos univitelinos ou monozigóticos : Nesse caso do início do desenvolvimento embrionário ocorre a separação de células em dois ou mais grupos; cada grupo poderá se desenvolver e formar um novo indivíduo. Como todos os indivíduos assim formados são provenientes de um mesmo zigoto, conclui-se que todos eles terão a mesma constituição genética; logo necessariamente serão do mesmo sexo.

Na espécie humana a ocorrência de gêmeos univitelinos é relativamente rara. Em outros casos como nos tatus, trata-se de um fenômeno comum.

Mas a poliembrionia nem sempre é responsável pela formação de gêmeos. Como é o caso de

gêmeos bivitelinos ou dizigóticos:
Assim óvulos distintos são fecundados por espermatozoides também distintos, originando zigotos igualmente distintos.  Nesse caso a mulher libera dois ou mais óvulos durante uma única ovulação.  Por essa razão, esses gêmeos diferem geneticamente um do outro, da mesma maneira que quaisquer irmãos nascidos em partos diferentes. Logo, não precisam ser do mesmo sexo, já que são portadores de patrimônios genéticos diferentes.

Partenogênese

 O termo partenogênese designa o fenômeno biológico em que o gameta feminino (óvulo)  de certos animais se desenvolve formando um novo indivíduo, sem que tenha sido fecundado.
Trata-se de um caso atípico de reprodução sexuada, uma vez que para se processar necessita se a formação de um gameta.
Na sociedade das abelhas ocorre um fato curioso: tanto os óvulos fecundados como os não fecundados podem originar novos indivíduos. As rainhas e as operárias resultam do desenvolvimento de óvulos fecundados, sendo, portanto, diploides (2n). Os zangões, são haploides (n), uma vez que resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados. Os zangões, originando-se de óvulos não fecundados, herdam todos os genes que possuem da “mãe”(Rainha), uma vez que não têm “pai”.


Clonagem
A clonagem da ovelha Dolly. O grande marco da história da clonagem ocorreu no ano de 1996, quando um escocês chamado Ian Wilmut, fez uma experiência com ovelhas, na qual uma ovelha foi clonada, e ficou conhecida com a ovelha Dolly.
Para realizar esta clonagem foram retirados alguns óvulos não-fecundados de uma determinada ovelha. O núcleo deste óvulo foi extraído e conservado. Depois foram retiradas de outra ovelha, algumas células da glândula mamária. 
Estas glândulas foram entorpecidas, e o núcleo destas células foram retirados e introduzidos no óvulo da primeira ovelha. Foi formada uma nova célula, que passou pelo processo de divisão, e formou um embrião. Este embrião foi introduzido no núcleo de outra ovelha. 
Esta ovelha teve uma gestação tranqüila, e gerou a ovelha Dolly, que era geneticamente igual á ovelha que lhe forneceu os óvulos não-fecundados.
A ovelha Dolly viveu durante 6 anos, e toda a sua vida foi normal como de uma ovelha qualquer. 
Mas foi vítima de uma grave infecção pulmonar, que não teria cura, e por esse motivo em 2003 a ovelha Dolly foi sacrificada. 






Fontes: http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/biologia/engenharia-genetica/a-clonagem-da-ovelha-dolly.html#ixzz3VdoApQb6

http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliembrionia


Tipos Básicos de Reprodução 

  • Função reprodutiva : Perpetuação das espécies.
Dois tipos básicos:
  1. Sexuada
  2. Assexuada 
Reprodução Assexuada ou Agâmica


Único individuo origina outros, sem troca de material genético. Não tem participação de gametas.

Tipos de Reprodução Assexuada

 Cissiparidade ou Fissão Binária ou Divisão Simples ou Bipartição.
  • Um organismo simples se divide em duas partes geneticamente iguais.

Ex.: Bactérias, algas unicelulares e protozoários.


 Gemiparidade ou Brotamento
  • O organismo produz lentamente um "broto" que cresce formando um novo organismo.
Ex.:Bactérias, protozoários, fungos, períferos celenterados.

Propagação Vegetativa 

> Mudas

Reprodução Sexuada ou Gâmica 

Organismos originam um individuo.
  • Troca de gametas;
  • Variabilidade genética;
  • Participação de células de reprodução: gametas;
  • Meiose;
  • Fecundação,


Fonte: Caderno de Biologia.